(Português) Plano de Urbanização de Évora apresentado no XV Congresso da Geografia Portuguesa
Updated on 21/11/2025Sorry, this entry is only available in Português.
“Estamos perante um Plano de Urbanização de Évora tecnicamente robusto e que constitui um passo em frente para criar o contexto necessário para que Évora se possa desenvolver de forma inteligente e sustentável”, considerou o Presidente da Câmara Municipal de Évora, Carlos Zorrinho, na sessão especial dedicada à apresentação e discussão da proposta de revisão do Plano de Urbanização de Évora (PUÉ) que teve lugar no final do XV Congresso da Geografia Portuguesa.
O congresso sob o lema: “Geografia Propositiva, Dinâmicas Territoriais e Justiça Sócio-espacial” decorreu em Évora de 19 a 21 de novembro, dinamizado pela Associação Portuguesa de Geógrafos e pela a Universidade de Évora, com o apoio de diversas entidades.
A sessão dedicada à apresentação e discussão da proposta de revisão do Plano de Urbanização de Évora (PUÉ) iniciou-se com um enquadramento da revisão do PUÉ pelo Chefe da Divisão de Ordenamento e Reabilitação Urbana da Câmara de Évora, Pedro Fogaça, tendo a apresentação ficado a cargo do Coordenador da equipa de elaboração do PUÉ, Jorge Carvalho.
“O território é que manda. Temos de partir essencialmente do território e valorizá-lo”, salientou Jorge Carvalho na sua intervenção ao longo da qual destacou aspectos fundamentais da composição do Plano, o qual foi muito participado e entra agora em fase de discussão pública.
Participaram no debate, além do Presidente da Câmara Municipal de Évora; Carlos Gonçalves (Universidade de Évora); Eduardo Miranda (Câmara Municipal de Évora); Jorge Carvalho (Coordenador da equipa de elaboração do PUÉ) e Margarida Pereira (Universidade Nova de Lisboa). Foi moderado por Luís Matias, da Rádio Diana FM.
O Presidente da Câmara Municipal de Évora explicou que a proposta de PUÉ responde à evolução do sistema urbano/territorial e aponta às necessidades mais prementes (para além da adaptação a nova legislação) como: Acesso a habitação, Desenvolvimento económico e criação de emprego, Mobilidade urbana sustentável e Qualidade dos espaços e alterações climáticas.
Esta proposta técnica, sublinhou ainda o autarca, deve agora incorporar as opções estratégicas que foram sufragadas pelos eleitores nas eleições autárquicas de 12 de outubro.
Além do legítimo escrutínio político, o PUE será objeto da Avaliação Ambiental Estratégica e do processo de Consulta Pública, indicou Carlos Zorrinho, sublinhando a importância de “conjugar escrutínio, transparência e participação cívica com celeridade de processos”, assim como “criar células viáveis e deixá-las multiplicar-se, quebrar a asfixia pendular e criar condições para quem procura opções de investimento de qualidade em habitação, comércio, equipamentos turísticos, equipamentos sociais, equipamentos culturais, desportivos e de lazer, tenha razões para escolher Évora, em cenário competitivo.
O Presidente finalizou a sua intervenção com a convicção de que “um novo PUE para Évora faz parte da solução”, estando seguro de que este gerará “um impulso de cidadania para dar um novo fôlego ao nosso Concelho e para que Évora se afirme como uma Capital Europeia ao Sul”.









