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Arquivado: “Educação como Floresta” | formação para educadores e mediadores culturais

Atualizado em 13/06/2023

Ecologia das Relações

Diálogos em museus e instituições culturais e Práticas de atenção com Stela Barbieri

 

Horário: 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h00

Local: Palácio D. Manuel (manhã: sala interior e tarde: jardim e exterior)

Número máximo de participantes: 20 pessoas

Destinatários: mediadores, agentes culturais e profissionais da Câmara Municipal de Évora (museus, bibliotecas, instituições culturais)

Esta ação terá lugar no próximo dia 15 de junho, no Palácio de D. Manuel.

É necessário inscrição prévia para o email: servicoeducativo.cide@cm-evora.pt, até ao dia 14 de junho.

 

 

Apresentação
binåh espaço de arte é um lugar de invenção, investigação e imaginação. Um lugar de encontros e experiências com e a partir da arte, que foi construído no ateliê de Stela Barbieri e Fernando Vilela. Conta com uma equipe de profissionais diversos (cineastas, designers, artistas, escritores, educadores, músicos e cientistas) e realiza cursos, oficinas, grupos de estudos, assessorias, encontros, visitas, ateliês e festivais para adultos e crianças.
O binåh dialoga com as inquietações, urgências e questões de pessoas, escolas e
organizações, instaurando um lugar estético, ético e político de deslocamento, para construção de outros olhares que integram o pensar e o fazer. A arte e a educação são os principais campos de sustentação das investigações deste lugar de encontros e entrelaçamentos entre as experiências singulares, as diversas áreas do conhecimento e diferentes linguagens, que se agenciam em torno de questões contemporâneas, criando um território de partilha.
Educação como floresta Entender a educação como floresta é considerá-la como um ecossistema vivo, em que o ambiente e as pessoas, todos os seres vivos e as topografias, todos os acidentes e fenômenos nos afetam e podem constituir encontros/confrontos, experiências, aprendizagens.
É uma educação invadida pelo lado de fora – a ponto que se constitui imersa em um contexto para além de seus muros – que se constitui em entrelaçamento com os elementos, formas, experiências estéticas e relações da natureza. Ela se constrói de maneira sistêmica, ressoa dos corpos vivos que a ocupam e que reverberam milhares de vetores de dentro e de fora. Corpos que se encontram, se atravessam, se alimentam, se mobilizam, se deslocam, se transformam.
Educação entendida como floresta é uma educação que mistura os vários modos de ser em um movimento coletivo de investigar, conhecer e transformar. Como os processos de aprendizagem podem se dar a partir de pensamentos e maneiras rizomáticas de organização? Como as relações entre formas, forças, movimentos e espécies da natureza inspiram nossas práticas e concepções educativas?

 

 

Stela Barbieri é artista, autora, educadora e contadora de histórias. Dirige o binåh espaço de arte, um lugar de educação e invenção.
Foi diretora da ação educativa do Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo, curadora educacional da Fundação Bienal de São Paulo e assessora na área de arte e educação para várias escolas e museus em diferentes estados do país. Publicou materiais educativos para instituições culturais, livros para professores e 30 livros para o público infanto- juvenil.
Ao longo de sua trajetória como artista, vem pesquisando as materialidades e a relação da fabulação e da invenção com diversos públicos, propondo obras oficinas. Realiza exposições, espetáculos e ministra cursos que entrelaçam arte, educação e narração de histórias, no Brasil e no exterior.

www.stelabarbieri.com.br
https://www.binahespacodearte.com.br/