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O Arquivo Municipal de Évora possui uma coleção de postais de aguarelas de António José Couvinha, que levamos agora ao conhecimento de todos os nossos utilizadores. Esta coleção passou agora a existir em formato digital no arquivo.
Biografia
António José Couvinha nasceu no Vimieiro (Concelho de Arraiolos) em 1920 e faleceu em Évora em 1995.
Foi funcionário da Casa do Povo de Évora, na Praça do Sertório.
Realizou inúmeros trabalhos de pintura a óleo, assim como ilustrações e também trabalhos decorativos de pequeno formato.
Realizou cenários para teatro e dois painéis em mosaico de grandes dimensões ainda patentes no Cinema de Reguengos de Monsaraz.
Participou em muitas exposições coletivas.
Nos últimos anos dedicou-se sobretudo à aguarela e com esta técnica realizou várias exposições individuais.
A história do republicanismo em Évora fez-se com a determinação, o querer, a abnegação de muitos que aqui tendo nascido ou feito parte da sua vida no concelho ansiavam por ver instalado um novo regime político que liquidasse em definitivo a monarquia.
Houve alguns que ganharam uma notoriedade e uma visibilidade maior porque assumiram candidaturas às eleições ou integraram, em lugares de evidência, os corpos sociais das estruturas partidárias ou associadas, funcionando como o rosto externo do Partido. Entre esses merecem destaque especial Evaristo José Cutileiro, Júlio do Patrocínio Martins, Inocêncio Camacho Rodrigues, Estêvão Augusto da Cunha Pimentel e Ana Laura Chaveiro Calhau, dos quais se traçam em seguida pequenas resenhas biográficas.
Foi a primeira mulher do Concelho a assumir publicamente a sua condição de republicana.
Nasceu na freguesia da Igrejinha em 1892.
Apenas com 16 anos, discursou no grande comício republicano.
Foi a principal impulsionadora da Comissão de Mulheres Republicanas Eborenses.
Primeiro governador civil republicano do concelho, é uma personagem cujo percurso de vida é de difícil reconstituição.
Ignora-se quando e onde nasceu sabendo-se contudo que descendia de uma família abastada e nos estudos chegou ao bacharelato.
A sua presença na vida pública eborense é detetada em 1906 quando o seu nome aparece ligado ao processo de instalação da Central Eléctrica e da Rede de Distribuição em Évora.
Em 1909, é nomeado diretor da “Voz Pública”.
No dia 5 de Outubro de 1910, é nomeado governador civil de Évora, cargo que mantém até 16 de Agosto de 1911.
É então eleito Presidente da Assembleia Geral do Centro Republicano Democrático Liberdade.
Nasceu em Évora a 19 de Novembro de 1864.
Formou-se na Escola Médico-Cirúrgica de Lisboa.
Em Évora chegou a chefe do partido e membro fundador do Centro Republicano Democrático Liberdade.
Jornalista de invulgares qualidades e recursos, ajudou a criar o periódico “Voz Pública”.
Teve uma relação relativamente efémera com Évora apesar de ter sido candidato às eleições legislativas de 28 de Março de 1910 por Évora.
Foi ele quem fez da varanda da Câmara Municipal de Lisboa a proclamação e identificação do Governo Provisório da República.
Pelo círculo de Évora foi eleito para deputado à Assembleia Nacional Constituinte.
Até 1915 ganhou sempre o lugar de deputado enquanto candidato pelo círculo de Évora.
Em 1920 chegou a Ministro das Finanças.
O primeiro presidente republicano do município eborense nasceu em 1878 na freguesia de Casa Branca no Concelho de Sousel.
Depois de se ter formado em Medicina pela Escola Médico-Cirúrgica de Lisboa em 1907, veio para Évora onde se inscreveu no Centro Republicano Democrático Liberdade.
Foi redator principal e diretor de “A Voz Pública” e deputado eleito à Assembleia Nacional Constituinte em 1911.
O dia de S. João sempre foi especial para os lavradores alentejanos, especialmente para os que se dedicavam à criação e negócio de gados.
A 24 de Junho de 1569, realizou-se a primeira feira de S. João em Évora, no Rossio de S. Brás.
A feira desempenhava uma função muito importante no desenvolvimento das povoações. Évora teve, durante vários séculos, a Feira maior e mais importante ao Sul do Tejo. Num Alentejo pobre e abandonado as feiras eram também causa para o seu desenvolvimento, pois era nos mercados e feiras que se marcavam os preços dos porcos que “iam correr” em Beja, Estremoz e outras localidades. Aqui se fixavam os preços dos salários de muitos trabalhadores nos “serviços da acêfa”, da cortiça e dos desbastes do “alvoredo”.
Apresentamos em seguida um alvará assinado pelo Cardeal Infante D. Henrique, datado de 1574, no qual se regulamenta a Feira de S. João:
TRANSCRIÇÃO:
“Eu ElRey faço saber aos que este Alvará virem que por alguns justos / respeitos que me a isso movem hey por bem e me praz que nos tres / dias em que cada ano se faz a ffeira ffranca no rossio de São Braz da cidade d’Evora que são o dia e bespora de São João e outro loguo seguinte dentro na dita cidade nem em outra alguma parte / fora dos limites que estão demarcados no dito resio pera a dita feira senão venda nem compre mercadoria alguã nem outra ne/nhuã cousa por mercadores nem officias da cidade ne[m] de ffora dela e todas as mercadorias que de fora vierem / para a dita ffeira se descarreguarão nos limites della e não / em outra alguã parte e quallquer p[esso]a que o contrario fizer / paguara dez cruzados e da cadea ametade pera as obras do cano da aguoa da prata e a outra ametade pera quem acusar / e mando ao Corregedor da comarqua e correição da dita ci / dade e ao Juiz de ffora della e a quaesquer outras Justiças / e officiaes a que o conhecimento disto pertencer que / cumprão guoardem e ffação inteiramente comprir e / guardar este Alvará como se nele contem sem embarguo de quaesquer minhas provisões e sentenças da relação q[ue] / em contrario aja o quall se tresladara no L[ivr]o da dita Co / reição e se publicara pollos luguares p[ubli]cos e acustumados / da dita cidade pera que a todos seja notoreo o que nele se / contem e o dito corregedor tera especial cuidade de se a / char na dita ffeira no tempo dela e este Alvara me praz / que valha e tenha fforça e viguor como se fose carta ffeita e[m] meu nome por mim assinada e pasada por minha Cancellaria e posto que por ella não seja pasado sem embarguo das ordenações em contrario João da Costa o fez em Lisboa a sete de Novembro de mil quinhentos e setenta e quatro. Jorge da Costa o fez escrever//”
O Cardeal Infante
No “Regimento das Fontes, Aqueduto e Fábrica da Água da Prata”, encontra-se anexo o “Regimento da Feira de S. João para o Rendeiro della Cobrar os terradegos que lhe pertencerem”, datado de 2 de Junho de 1700, no qual se fornecem interessantes e minuciosas informações para o conhecimento da Feira de S. João referentes à forma como era organizada, os mercadores que a ela acorriam, os produtos que nela se negociavam (panos de linho, adubos, púcaros de louça, etc.) e quanto se pagava pela ocupação dos terrenos e aluguer das tendas.
A Feira de S. João de Évora é ainda hoje a maior feira do Alentejo, não pelas transações que antes se efetuavam, mas pelos milhares de pessoas que ainda continuam a encher o Rossio de S. Brás.
Assim, o Arquivo Municipal vem assinalar a sua realização com uma mostra de cartazes de várias feiras realizadas ao longo do último século.
A “Galeria dos Presidentes da Câmara Municipal de Évora” é o resultado de uma pesquisa realizada pelo Arquivo Municipal de Évora.
Identifica as personalidades que geriram o Município Eborense, desde a implantação da República até aos nossos dias, abstendo-se de apreciações ou juízos de valor sobre as personalidades, respetivas governações e políticas desenvolvidas.
Pretende apenas dar a conhecer os atores políticos que localmente foram construindo a História de Évora.
Nota: O levantamento efetuado sobre o percurso profissional e político de cada um dos intervenientes pode sempre ser alvo de atualizações conforme surjam novos elementos.
Exposição de crianças em Évora no século XIX (mostra documental)
A “Exposição de crianças em Évora no século XIX (mostra documental)” esteve patente no Arquivo Municipal | abril 2015.
A “Exposição” consiste no abandono clandestino de uma criança, quase sempre recém-nascida, num lugar público ou privado onde será suscetível de ser notada e rapidamente recolhida: à porta de uma igreja, de um hospital, da Santa Casa da Misericórdia, da casa de um particular.
Para saber mais, visualize o documento em baixo.
A I Guerra Mundial foi um conflito a nível mundial que durou quatro anos, tendo o seu início a 28 de Julho de 1914 e conclusão a 11 de Novembro de 1918.
No ano de 1916 Inglaterra, em nome da velha aliança Luso-Britânica, pediu a Portugal para que confiscasse todos os navios alemães que tivesse atracados em portos portugueses, para futuro uso a serviço dos aliados. Portugal acolheu o pedido de Inglaterra e confiscou os navios alemães, o que resultou na declaração de guerra da Alemanha a Portugal.
Desejada e procurada por uns, evitada ou rejeitada por outros, a intervenção de Portugal e a participação específica de forças militares na frente europeia desencadeou um debate intenso concentrando o confronto de ideias, argumentos e posições políticas extremadas, agitando grande parte da população portuguesa.
Os impactos de um conflito em escala mundial, prolongando-se por um período além do que se imaginara, far-se-iam sentir de forma intensa, refletindo-se em Évora, tal como no resto do País, na escassez e na carestia de bens essenciais à subsistência de uma população, e aumento dos níveis de contestação social e política.
Com a presente exposição o Arquivo Municipal eborense pretende apresentar um conjunto de documentos que retratam as vivências de Évora na época em questão e ao mesmo tempo testemunham a participação de Portugal na guerra.
Presidentes da Câmara Municipal de Évora século XIX até à Implantação da República
O Decreto n. º 23, de 16 de Maio de 1832, decreto centralizador, copiado do espírito da organização administrativa napoleónica, publicado ainda durante a guerra civil, entre liberais e legitimistas, é da autoria de Mouzinho da Silveira.
A reforma administrativa de Mouzinho da Silveira dividia o país em províncias, comarcas e concelhos, dirigidas respetivamente por um perfeito, um subperfeito e um provedor.
A administração concelhia pertencia a um “provedor” nomeado pelo rei, o qual liderava a câmara municipal, realizava os atos de registo civil, exercia funções de polícia e de manutenção da ordem pública, superintendia nas escolas e procedia ao recrutamento.
Junto do “provedor” funcionava a “Câmara Municipal” eletiva. Os membros deste órgão – os vereadores – eram eleitos pelos cidadãos com determinados rendimentos. A composição da Câmara variava de acordo com o número de fogos do concelho.
O Presidente da Câmara era segundo o Cap. III, artº 11, parágrafo 5, do referido Decreto, o vereador que na eleição conseguia o maior número de votos. O mandato dos vereadores, bem como o do presidente da câmara, tinha a duração de três anos conforme se dispunha no artigo 8.º do Decreto n.º 26, de 27 de Novembro de 1830.
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