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A intervenção no Rossio de São Brás, em Évora, está prevista no Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU) do Município, e corresponde a uma necessidade há muito identificada: “a promoção de estratégias de baixo teor de carbono para zonas urbanas, incluindo a promoção da mobilidade urbana multimodal sustentável e medidas de adaptação relevantes para a atenuação”.
Os propósitos da intervenção estão ainda elencados no Plano de Mobilidade Urbana Sustentável (PAMUS):
O Presidente da Câmara Municipal de Évora, Carlos Pinto de Sá, acompanhado por técnicos do Município, visitou hoje (07/12/2023) a obra de “Requalificação do Interface Modal do Rossio de S. Brás”. A visita serviu para tomar conhecimento no local do desenvolvimento dos trabalhos, aproveitando para esclarecer e afinar alguns detalhes.
Nesta obra estão a ser construídos percursos pedonais de ligação ao Centro Histórico a partir da Estação Ferroviária, ao longo da Av. Francisco Barahona, e através do Rossio de S. Brás. Serão caminhos confortáveis, seguros e inclusivos, com zonas de descanso com vegetação e árvores de sombra, locais aprazíveis de paragem para descanso, contemplação ou recreio. A intervenção irá incidir também na orla periférica do Rossio de S. Brás, com ligação às zonas verdes já existentes no espaço envolvente das muralhas. Estão a ser construídas duas faixas pedonais/cicláveis: uma de ligação radial entre a estação e o centro da cidade e uma segunda para dar continuidade ao percurso pedonal envolvente da muralha, numa linha que pode ser de visita à cidade, passeio ou desporto. Estas faixas terão pavimento suave, regular e confortável, adequado à utilização por idosos, utentes com mobilidade reduzida, com carrinhos de bebé, tróleis de viagem ou de compras.
A “Requalificação do Interface Modal do Rossio de S. Brás”, cujo valor de investimento ultrapassa um milhão de euros, irá permitir o incremento da mobilidade suave através da criação de condições para a circulação pedonal e ciclável e para a utilização de modos de transporte mais limpos e eficientes. Os espaços periféricos do Rossio de S. Brás estão a ser redesenhados e requalificados por forma a disciplinar o estacionamento e devolver os passeios aos peões, ao mesmo tempo que se cumpre o objetivo de reduzir a entrada de viaturas automóveis no Centro Histórico.
Recorde-se que esta obra integra um conjunto de intervenções em curso na Cidade, em que se inclui também a “Requalificação da Variante ao Parque Industrial”, e que na sua globalidade se vão traduzindo na aplicação prática do Plano de Mobilidade Urbana Sustentável de Évora, recentemente aprovado pelo Município, após ter sido desenvolvido com a colaboração de toda a comunidade.
Do conjunto de assuntos tratados nesta reunião pública, o destaque vai para duas obras de significativo valor para Évora que foram aprovadas. A primeira visa a recuperação do edifício dos Paços do Concelho e a segunda a melhoria da ligação entre a estação ferroviária e o centro da cidade. Ambas as intervenções estão previstas no Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano.
A obra de requalificação do edifício dos Paços do Concelho, aprovada por unanimidade, consiste na recuperação das coberturas do referido edifício, trabalhos cujo custo se estima em 1.160.552,57 euros (+IVA).
Será também realizada a beneficiação da fachada do edifício (reparação e pintura de paredes exteriores, caixilhos, guardas e serralharias) que tem um valor previsto de 170 mil euros (+IVA).
A ratificação do Anteprojeto de execução da Requalificação do Interface Modal no Rossio de S. Brás (Parque de Acolhimento a turistas e visitantes) foi aprovada com as abstenções dos Vereadores do PS e do PSD.
Esta intervenção corresponde a uma necessidade há muito identificada de “promoção de estratégicas de baixo teor de carbono em zonas urbanas, incluindo a promoção da mobilidade urbana multimodal sustentável”.
Os propósitos desta intervenção, elencados no Plano de Mobilidade Urbana Sustentável, visam a criação de um parque de acolhimento para receção e encaminhamento de turistas, visitantes e “moradores” e requalificar os acessos entre a estação ferroviária e o centro histórico da cidade (faixas pedonais-clicáveis) contribuindo para o uso de modos de transporte limpos e eficientes.
Procuram ainda diminuir a entrada de viaturas no interior do Centro Histórico de Évora e redesenhar os espaços periféricos do Rossio, por forma a disciplinar o estacionamento, devolver os passeios aos peões e dar continuidade ao percurso pedonal envolvente à muralha.
As obras a efetuar confinam-se exclusivamente ao tratamento de pavimentos e redesenho de circuitos e não condicionam futuras bases de requalificação do Rossio, compatibilizando-se com os seus usos atuais. O valor total da intervenção é de 938.676,50 euros (+IVA).
Articulam-se igualmente com a estratégia desenhada para a requalificação do Palácio de D. Manuel (criação do Centro de Acolhimento Turístico e Interpretativo de Évora e Alentejo Central.
Consulte a documentação associada:
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