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Em 28 de Outubro de 1987, a Câmara Municipal de Évora deliberou por unanimidade aprovar novos símbolos do município – Brasão, Bandeira e Selo -, uma vez que o uso dos anteriores não tinha sido objecto de qualquer deliberação, nem o Brasão proposto pela Câmara em 1951 tinha sido referendado pelo Estado. Por maioria, foram também aprovadas nessa data as novas cores da bandeira, ginorada de duas cores – vermelho e ouro, como compete a uma cidade.
Em 30 de Dezembro de 1987, a proposta da Câmara referente aos símbolos do município foi objecto de deliberação da Assembleia Municipal de Évora, que a aprovou por unanimidade. Os símbolos do Município foram posteriormente objeto de publicação em Diário da República, III série, n.º 236, de 12 de outubro de 1990.
A decisão da Câmara Municipal teve em conta o parecer do Dr. Pedro Sameiro, especialista em heráldica, que propôs a escolha alternativa entre o vermelho e ouro e negro e ouro, repudiando a antiga bandeira gironada a vermelho e azul, que não respeita as regras estabelecidas na heráldica.
No entender deste especialista, e apesar do negro ser mais evidente no brasão que o vermelho, este poder-se-à justificar quer a solução de compromisso com a bandeira anterior (vermelho e azul) quer porque o vermelho tem sido a cor tradicional do poder municipal.
Por outro lado, encontra-se exposta nos Paços do Concelho uma bandeira, provavelmente da época filipina, que supostamente representa, em fundo vermelho, o cavaleiro Geraldo Sem Pavor e as cabeças mouriscas degoladas, como salientou o Sr. Túlio Espanca.
Circular, tendo ao centro as peças das armas sem indicação dos esmaltes. em volta, dentro de circulos concentricos, os dizeres “Câmara Municipal de Évora”.