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Zona Verde da Malagueira
Zona Verde da Vila Lusitano
Espaço de uso informal, com 32.890 m2, entre a Vila Lusitano e o Bairro da Torregela, com um prado extenso, bastante arborizado, atravessado pela Ribeira da Torregela. Possui um Espaço de Jogo e Recreio.
Parque das Coronheiras
Espaço com 17.978 m2, na freguesia do Bacelo, com zonas de jogos e atividades, repouso e convívio. As áreas verdes são extensas e contínuas, existindo na zona mais elevada um quiosque/bar/esplanada, em situação de miradouro. Outros locais de interesse são o polidesportivo e a zona de saibro destinada ao jogo da malha.
Parque Infantil Dr. Almeida Margiochi
O espaço onde atualmente se situa o Parque Infantil Dr. Almeida Margiochi conheceu o seu limite pela construção, em 1826, da primeira estrada de circunvalação em redor das muralhas.
Mais tarde, nos anos 60, 70 do Séc. XIX os terrenos foram aproveitados para a implantação de uma horta e pomar que na altura se chamava “Horta dos Soldados” ou “Horta da Muralha”, oficialmente com a designação de “Horta do Regimento de Cavalaria nº 5”.
No ano de 1874 o Estado decidiu alienar a horta e os respetivos anexos, que foram adquiridos em hasta pública por particulares. Por esta via e através de legado testamentário, os terrenos acabaram por chegar à posse de Francisco de Almeida Margiochi, um conceituado agrónomo que se notabilizou como reformador da casa agrícola modelo do Monte das Flores. Almeida Margiochi deu então início à concretização de um velho sonho que já vinha dos seus antepassados: a construção de um passeio público com espaço de lazer para usufruto da população da cidade.
Ao ilustre agrónomo não foi possível assistir em vida à concretização do seu sonho, mas a sua viúva Maria Faustina Simões Alves Margiochi, cumprindo os desejos do seu defunto, veio a doar ao Município de Évora todo o espaço da “Horta dos Soldados” ou “Horta da Muralha” com a seguinte condição, lavrada na escritura pública de doação, datada de 15 de Maio de 1958: “…A propriedade aqui doada destina-se unicamente a ser utilizada para: – Ampliação do Jardim Público que lhe fica contíguo, cuja comunicação será feita mediante escada da horta doada ao mesmo Jardim (…) com creche, jardim e aula maternal…”
Do cumprimento das condições determinadas pela escritura de doação, concretizado numa obra que a Câmara Municipal realizou nos quatro anos seguintes, nasceu o Parque Infantil a que foi dado o nome de Dr. Almeida Margiochi.
O espaço foi intervencionado em 2017 no sentido da sua reestruturação e modernização, tendo em conta as atuais exigências em termos de segurança. Hoje é um espaço verde aprazível, provido de diversos equipamentos e infraestruturas adequadas a jogo e recreio infantil.
Jardim de Diana
No prolongamento do Largo do Conde de Vila Flor, em franco diálogo com o Templo Romano, situa-se o Jardim de Diana. Debruçado sobre o casario da Mouraria, oferece uma vista privilegiada para a planície alentejana. Comedido, de estrutura ortogonal, com bem definidos alinhamentos de árvores, este jardim é procurado como local de estadia e contemplação na cidade. Em todo o seu redor, agarradas aos muros caiados, ainda subsistem as namoradeiras. Uma escultura alusiva aos namorados pontua o centro do miradouro, sob a frescura da fonte e o som calmo do cair da água. Diz quem o frequenta que nas tardes de verão, a brisa que corre é a mais refrescante da cidade. A sombra é assegurada por árvores espontâneas da flora portuguesa. Lódãos bastardos acompanham os caminhos e freixos comuns acentuam a centralidade no espaço, onde se encontra o monumento com o busto do Dr. Francisco Barahona, grande benemérito da cidade de Évora. O miradouro, de características únicas no tecido urbano, convida a uma vista demorada sobre a cidade branca manchada por telhados de telha de canudo, a planície e o horizonte, acabando por, no fim, nos devolver ao jardim.
Jardim Público
Sob a designação de “Passeio Público”, o atual Jardim Público foi iniciado em 1863 sob a direção do arquiteto e cenógrafo José Cinatti (1808-1879) que, há época, dirigia a vizinha obra do Palácio Barahona e a que lhe corresponde a principal entrada.
O seu modelo reproduz o ideário romântico de jardim muito em voga na segunda metade do século XIX, caracterizado pelo traçado “orgânico”, gosto pela vegetação exótica, lagos, repuxos e quedas de água, pela estatuária de cariz alegórica e memorialista e pela evocação cenográfica do passado através de “ruínas fingidas”.
O Jardim Público ocupa pouco mais de três hectares, parte dos quais já antes afetos ao horto e laranjal dos Paços Reais, e a ele se articulam outros dois importantes espaços verdes da cidade: a Mata e o Parque Infantil Almeida Margiochi.
No Jardim Público está localizado um coreto. Évora foi uma das primeiras cidades portuguesas a ter bandas filarmónicas. Após a construção do coreto, em 1888, aqui se passaram a realizar os principais concertos musicais, particularmente aos domingos, memória que prevaleceu ao longo de todo o século XX.
Construído em ferro forjado ao gosto revivalista da época, o coreto foi proposto pelo vereador das obras públicas, Joaquim Sales da Costa, como elemento fundamental ao entretenimento sociocultural do Jardim Público, sendo inaugurado em 20 de maio de 1888.
“Ruínas Fingidas”
Construção cenográfica de inspiração revivalista, de cariz neomanuelino, projetada no ano de 1865 pelo arquiteto e cenógrafo italiano José Cinatti (1808-1879).
Na sua conceção foram utilizados materiais arquitetónicos provenientes da demolição do paço eborense dos Condes do Vimioso, cuja memória heráldica ficou registada no friso de merlões que coroam a torre medieval da Cerca Nova, onde, de resto, a par do muro antigo, se reintegraram, fantasiosamente, os elementos manuelino-mudéjares.
Estes elementos decorativos, escolhidos para melhor se adequarem à época de construção do vizinho Palácio de D. Manuel, traduzem uma ideia romântica de fausto e grandeza do país associada à época dos Descobrimentos portugueses.
Muralhas e Fortificações
O Jardim Público está encaixado no antigo horto e laranjal dos Paços Reais, entre a muralha medieval de meados do século XIV e as fortificações abaluartadas da segunda metade do século XVII. Destas estruturas militares conservam-se alguns troços da chamada Cerca Nova, nomeadamente a torre quadrangular que serve de suporte às “Ruínas Fingidas” e um dos baluartes setecentistas, designado por Conde de Lippe, em cujos ângulos se encontram as características guaritas.
Estrutura residencial que restou do complexo palatino da família real portuguesa, foi edificada na época manuelina, à volta de 1513-1516, pelos eborenses Martim Lourenço, mestre-pedreiro, de parceria com Lourenço Gonçalves, carpinteiro-mor.
Outrora articulado ao paço de São Francisco através de uma extensa varanda – na qual se realizou aclamação do Príncipe D. Manuel e as cortes gerais, em 1535 -, o corpo remanescente é um exemplar característico do manuelino, com janelas geminadas de arco ultrapassado, mas em cujo torreão central se abrem três janelas já de inspiração renascentista da época de D. João III. O conjunto repete, ainda que a outra escala, os volumes originais do Paço da Ribeira, em Lisboa.
O Palácio de D. Manuel, Monumento Nacional desde 1910, teve várias utilizações ao longo do tempo, particularmente nos últimos dois séculos: foi armazém militar (Trem), depósito arqueológico, teatro e espaço de eventos públicos. Recuperado em meados do século XX após um grande incêndio, de que resultou a atual configuração (em parte reinterpretada do que se suponha ser o velho edifício quinhentista), é hoje utilizado pelo Município de Évora, seu proprietário, para atividades socioculturais.
Sementes de Hiroshima
A cidade de Hiroshima, no âmbito da organização Mayors for Peace, ofereceu a Évora sementes de árvores sobreviventes ao bombardeamento atómico de 1945 como símbolos de paz e esperança.
Estas sementes, das espécies Kurogane Azevinho (Ilex Rotunda) e Cânfora (Cinnamomum Camphor), encontram-se depositadas no jardim, junto à entrada da Praça 1º de Maio, sob uma estrutura de proteção que representa a “Cúpula da Bomba Atómica” de Hiroshima, edifício atingido pela bomba nuclear e que se manteve inalterado até aos dias de hoje em memória das vítimas.
Em agosto de 1945, durante a II Guerra Mundial, a cidade japonesa de Hiroshima foi atingida com uma bomba atómica lançada pelos Estados Unidos da América. Neste ataque morreram mais de 250 mil pessoas e os solos ficaram contaminados pela radiação. Contudo, nos anos seguintes, dos troncos carbonizados de algumas árvores cresceram rebentos e folhas tornando-as símbolos de paz e esperança.
Jardim do Paraíso
Às Portas de Moura, entre a Ruas de Machede e a Rua Mendo Estevens, encontra-se o Jardim do Paraíso. Com um latente carácter de estadia e uma área de 1730 m2, este jardim é estruturado, por dois caminhos pedonais que se cruzam de onde fluí todo o seu desenho e geometria. Estes definem a localização de cinco canteiros sobrelevados que sustentam toda a vida vegetal do lugar, assim como definem uma zona central de estadia com elemento de água, bancos e um quiosque.
Aqui a sombra e o conforto são nota sonante, a variedade das espécies vegetais existentes apela aos sentidos pelo contraste. Volumes, texturas, cores ou ainda a calma da água, ampliam o cunho de permanência e fruição do local. As copas cheias e harmoniosas das melias, a elegante verticalidade dos aprumados cedros, a textura grosseira do frondoso plátano, a delicadeza e transparência das casuarinas e da pimenteira bastarda, também as cores que aí pontuam o jardim, o branco dos philadelphus o rosa do loendro o púrpura do prunus o lilás das melias e mesmo os vários tons de verde acrescidos por brachychitons, tílias, robinias e ainda o relvado, conferem ao jardim uma ambiência muito própria e apetecível a uma estadia mais prolongada.
Jardim situado entre a Rua do Viveiro e a Av. Fernando Pessoa com uma área de 3780 m2, numa zona residencial. O espaço está subdividido transversalmente por dois arruamentos. É essencialmente constituído por zonas relvadas pontuado com algumas árvores, bancos e cadeiras. Está vocacionado para atividades de recreio informal, passeio e estadia. A maior das 3 áreas, possui uma praceta com um elemento de água.
Jardim junto ao Hotel M’Ar de Ar Muralhas, Travessa da Palmeira, 4.
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