Início > MUNÍCIPE > Câmara Municipal > Gestão Participada > Plano Municipal de Mobilidade Urbana Sustentável de Évora
A Câmara Municipal espera o seu contributo.
O Município de Évora, em linha com a Estratégia Nacional de Adaptação às Alterações Climáticas e com o Roteiro para a Neutralidade Carbónica 2050, encontra-se a elaborar o Plano de Mobilidade Urbana Sustentável da Cidade (PMUSÉ). A participação da população é fundamental neste processo de construção, em que se pretende encontrar soluções que sirvam a comunidade no seu todo. Nesse sentido a Câmara Municipal de Évora espera o contributo de todos os munícipes que, de forma individual ou através de instituições, queiram apresentar sugestões. Podem fazê-lo quer através da participação em sessões de discussão pública, quer diretamente enviando-nos o seu contributo para o seguinte correio eletrónico: cme.pmuse@cm-evora.pt.
Os Planos de Mobilidade Urbana Sustentável (PMUS) são documentos estratégicos para responder, de forma integrada, às necessidades de mobilidade nas cidades, com opções para todos, não concorrenciais e potenciadoras de melhor qualidade de vida.
A mobilidade urbana sustentável visa a implementação de soluções equilibradas no território, que respondam às necessidades básicas de deslocação de pessoas e bens e em articulação com o desenvolvimento económico, social e ambiental das sociedades, promovendo mudanças no estilo de vida, maior consciência para sustentabilidade, a defesa da saúde pública, maior eficiência energética e dos custos associados, salvaguardando as gerações vindouras.
Dever-se-á dar especial atenção ao movimento global que aponta para o processo de descarbonização das sociedades, evocando a mobilidade partilhada e multimodal, onde os “modos suaves/ativos”, que incluem andar a pé ou de bicicleta, constituem a alternativa mais sustentável para a solução integrada de transportes das cidades.
Essa tendência deverá ser conciliada com as necessidades de hoje para a cidade alargada de Évora, assente num modelo urbano complexo, definido por formas de natureza variada, associadas à sua topografia e rede hidrográfica, às formas de povoamento e à sua estrutura viária.
A singularidade da cidade de Évora coloca diferentes desafios, desde logo pela notável expressão da cultura urbana e arquitetónica, enriquecida por diversas camadas de história, cujo núcleo antigo, classificado Património Mundial da Humanidade, emerge como polo aglutinador e potenciador de procura generalizada, para residentes, mas também para visitantes e turistas.
A expressão do setor terciário, fonte primeira da empregabilidade, com marcada presença no centro histórico e no Parque Industrial e Tecnológico (PITE), promove movimentos pendulares quotidianos de atravessamento do espaço urbano, tangentes ou mesmo interiores ao núcleo antigo. Os equipamentos de caráter público, de saúde, ensino e desporto, as grandes empresas empregadoras ou as superfícies comerciais influem sobre o sistema de transportes da cidade.
Mas, se a forma como nos movemos é fortemente condicionada pela ocupação do território, podemos igualmente afirmar que, a mobilidade, nas suas variadas formas, pode ser um mecanismo gerador de equilíbrio para esse território, em particular para as zonas urbanas.
Para responder aos atuais desafios de uma mobilidade que se quer sustentável e com baixas emissões de GEE, mas também integradora das necessidades da população e das particularidades da cidade de Évora, a CME entende como vital o contributo comunitário, promovendo para isso, apresentações e discussões públicas ao longo do desenvolvimento do Plano, em datas a divulgar, assim como a possibilidade de contato permanente para recolha e de contributos que concorram para uma cidade dotada de soluções para todos. Porque todos somos importantes para garantir um melhor ambiente urbano e qualidade de vida no nosso município.
10 de dezembro de 2020 foi o dia da apresentação pública da Fase 1 do PMUSE.
A Câmara Municipal de Évora, através da equipa técnica do Plano continua nesta fase a aceitar os contributos para que este possa servir a comunidade no seu todo.
Se não teve oportunidade de assistir em direto, pode aceder ao vídeo da sessão e, se o entender, enviar-nos as suas propostas, sugestões ou comentários para o seguinte endereço eletrónico: cme.pmuse@cm-evora.pt.
Évora é uma cidade de caraterísticas únicas, orgulhosa do seu Centro Histórico classificado Património da Humanidade há mais de 30 anos, que importa continuar a preservar e a valorizar. Melhorar as acessibilidades e adaptar as condições de mobilidade às necessidades dos nossos dias é um desafio constante que o Município tem assumido ao longo dos últimos mandatos. Nem sempre é possível garantir as condições ideais de circulação numa cidade com caraterísticas urbanísticas especiais, e ainda mais difícil quando se tem presente o objetivo de atender às necessidades de quem tem mobilidade reduzida.
No entanto, muitas vezes pequenas intervenções podem fazer grandes diferenças na qualidade de vida de quem luta diariamente para se deslocar no espaço público.
Intervenções simples como a elevação ou rebaixamento de passadeiras de peões para eliminar o declive dos lancis, a colocação de corrimões de segurança em escadas, a instalação de pilaretes limitadores de estacionamento abusivo abrindo espaço à circulação pedonal, o rampeamento de acessos para eliminar degraus ou ressaltos, têm sido executadas por toda a área urbana da cidade. A par destas, outras de maior dimensão foram já concluídas, estão em vias de conclusão ou em fase de pré-execução, como o alargamento das áreas de circulação exclusiva para peões, que teve o seu exemplo mais significativo no encerramento ao trânsito da Rua 5 de Outubro e da Alcárcova de Baixo; a construção do acesso pedonal e ciclável ao Centro Histórico a partir dos bairros da zona Norte é já uma realidade. De igual modo está concluída a construção de um caminho pedonal de ligação da rotunda da Decathlon à Estação da CP. Neste contexto foi ainda aprovada a candidatura a financiamento no âmbito do “turismo acessível” para a construção de um percurso turístico a partir da Rua Cândido dos Reis, passando pela Praça do Giraldo e terminando nas Portas de Moura e está prevista a abertura de uma via de circulação segura para peões a ligar o Rossio de S. Brás à Estação da CP.
Quando se trata de melhorar as acessibilidades e as condições de circulação em Évora, não está em causa a realização de uma obra, ou apenas um projeto localizado no tempo. Daí estar em curso a elaboração de um “Plano Municipal de Mobilidade Urbana Sustentável” em Évora, assente nas reais necessidades do Concelho na sua dimensão global, para que seja possível continuar a trabalhar de forma organizada e com base num planeamento a longo prazo.
Novas zonas pedonais
Aproveitando a dinâmica associada à Semana Europeia da Mobilidade – “SEM 2020” – que decorreu de 16 a 22 de setembro, este ano com o tema “Emissões Zero – Mobilidade para Todos”, a Câmara Municipal decidiu levar à prática um conjunto de alterações no trânsito do Centro Histórico no intuito de, numa fase inicial, recolher indicadores sobre as consequências e os comportamentos resultantes, com vista à adoção de soluções devidamente testadas, que venham a constituir contributos válidos para o Plano de Mobilidade Urbana, em fase de construção:
Rua do Raimundo
Ruas Gabriel Victor do Monte Pereira / de Sta Catarina / dos Caldeireiros
De igual modo o troço inicial da Rua de Aviz a partir do Largo Luís de Camões, até ao cruzamento com a Rua da Corredoura, foi interditado ao trânsito automóvel durante os fins de semana, entre as 19h30 das sextas-feiras até às 08h30 das segundas-feiras. O acesso de veículos automóveis à Rua de Aviz a partir do Largo Luís de Camões durante o período em causa passou a processar-se pela Rua da Corredoura.
Rua de Aviz
Registando-se reações maioritariamente positivas, provocadas quer pela diminuição do tráfego automóvel, quer pelo aumento da circulação de peões nestas artérias e, com o objetivo de recolher mais informação para melhor avaliar as implicações sobre o sistema, a Câmara Municipal decidiu prolongar as alterações até ao final de Outubro de 2020, altura em que será feita nova avaliação.
Estas ações estão a ser implementadas no âmbito da estratégia municipal para a defesa do ambiente e mobilidade urbana, que contempla, entre outros, o objetivo de alargar gradualmente as áreas reservadas à circulação pedonal.
Medidas que promovam a expansão do espaço público reservado à circulação pedonal, nomeadamente nas zonas mais nobres do Centro Histórico, contribuem significativamente para melhorar o ambiente e a qualidade de vida dos cidadãos, por isso a Câmara Municipal de Évora espera continuar a merecer o apoio e a colaboração dos munícipes em torno do objetivo comum de defender o espaço público que é de todos.
A Câmara Municipal continua a contar com a colaboração dos munícipes e das instituições no sentido de fazerem chegar aos serviços sugestões ou propostas que possam, mediante intervenção adequada, ajudar a melhorar e tornar mais fácil os acessos ou a circulação nos espaços públicos.
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