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Évora tem em curso projeto “Laboratório Vivo para a Descarbonização”
Na sequência da aplicação prática das medidas assumidas como objetivo pela Câmara Municipal de Évora no sentido de mitigar os efeitos negativos das alterações climáticas, foi apresentada uma candidatura ao Fundo Ambiental, organismo tutelado pelo Ministério do Ambiente e Ação Climática, para um projeto que tem como objetivo principal a diminuição da carga de carbono em meio urbano, neste caso aplicado ao Centro Histórico de Évora.
O denominado “Laboratório Vivo para a Descarbonização” (LVpD), foi aprovado e está neste momento em vias de implementação. O projeto da Câmara Municipal de Évora, um dos dez aprovados a nível nacional, tem neste momento em curso o respetivo Plano de Implementação, esperando-se a breve prazo a sua execução prática.
O que é, em concreto, o “Laboratório Vivo para a Descarbonização”?
Os laboratórios vivos para a descarbonização têm como objetivo transformar as cidades, tornando-as mais inovadoras, sustentáveis, inclusivas e resilientes, com vista a melhorar a qualidade de vida dos seus habitantes. Para que tal seja possível, o projeto prevê a adoção de soluções tecnológicas que aumentem a eficiência e reduzam o consumo de energia, reduzindo ao mesmo tempo a produção de dióxido do carbono (CO2) lançado na atmosfera.
Em Évora, o LVpD será posto em prática no espaço geográfico do Centro Histórico, incidindo as intervenções em duas áreas distintas: mobilidade sustentável e espaço coletivo eficiente. Pretende-se essencialmente, intervindo em mais de uma dezena de objetivos distintos, obter um maior conhecimento sobre os processos urbanos na cidade, incluindo a capacidade de implementar soluções testadas em contexto real com recolha e tratamento de dados para utilização em diferentes fases do processo. Em suma, será criado um espaço de experimentação aberto na cidade, tendo em vista a incrementação de um processo de efetiva descarbonização do ambiente urbano.
Na prática, será monitorizada a evolução dos níveis de CO2 presentes na atmosfera, ao mesmo tempo que serão testadas soluções inovadoras nos domínios, entre outros, dos transportes e mobilidade, eficiência energética em edifícios, serviços ambientais inovadores e promoção da economia circular, numa lógica de interação entre o município, centros de conhecimento, empresas, indústrias e cidadãos.
O sucesso deste projeto depende, de forma determinante, do envolvimento da população, das empresas e instituições, e da comunidade em geral, pelo que o fator informação deverá ser tido em conta na fase efetiva de implementação. A informação a todos os envolvidos, tanto na fase de procedimento como de divulgação de resultados, será obrigatoriamente incluída.
No âmbito da Implementação do Laboratório Vivo para a Descarbonização de Évora (LVpDÉ), atualmente em curso, a Câmara Municipal, em parceria com a Associação Comercial do Distrito de Évora (ACDE) e o parceiro LVpDÉ Logistema, especializada em modelos de logística, realizou as primeiras duas sessões referentes ao processo de caraterização do sistema logística e circulação de mercadorias de abastecimento ao Centro Histórico de Évora (CHÉ).
O LVpDÉ assenta num modelo de laboratório com participação ativa dos agentes, de forma informada e continuada, que permite recolher informação, dados e gerar conhecimento, por forma a contribuir para soluções inovadoras. A primeira fase tem como elemento-chave a realização de inquéritos para recolher informação que caracterize as necessidades em termos de logística para o CHÉ.
A participação ativa de todos os agentes económicos que têm atividade comercial no centro histórico é fundamental para um diagnóstico e soluções que contribuam para a melhoria das condições de logística em termos de eficiência económica, urbana e ambiental. Desta forma, a cidade ficará dotada do conhecimento real e mensurável sobre a situação existente, para que, em colaboração com os agentes económicos, possam ser estudados e experimentados modelos logísticos que sirvam os interesses coletivos, permitindo a otimização de recursos face ao modelo tradicional.
Apenas com a participação e responsabilização de todos será possível obter resultados positivos para a cidade ao nível da Mobilidade, da Economia Circular e do Ambiente, com a adoção de soluções inovadoras que reduzam as emissões de CO2, que coloquem Évora na liderança do combate contra as alterações climáticas, de forma responsável e adaptada às necessidades dos comerciantes e dos cidadãos.
O desafio colocado é também uma oportunidade para os Agentes Económicos integrarem o processo de participação no LVpDÉ, através do preenchimento dos inquéritos, podendo fazê-lo através da página www.evoralab.pt
A Câmara Municipal de Évora e parceiros do LVpDÉ, neste domínio em especial com a Logistema, dinamizará em breve, nos termos do contrato de financiamento com o Fundo Ambiental, um projeto-piloto que experimentará um primeiro modelo de logística, em conjunto com a Universidade de Évora e o Hospital do Espírito Santo. Para este modelo, será implementada uma Plataforma Logística comum para agregação de mercadorias destinadas às três instituições, sendo a sua distribuição realizada para destinos no centro histórico com recurso a veículo neutro em termos de emissões de CO2. O objetivo é testar modelos que possam ser posteriormente partilhados com comerciantes e empresas de logística que pretendam melhorar os seus processos e que aceitem o desafio de descarbonização imposto pela estratégia “Green Deal” e metas traçadas a nível nacional e europeu.
Mais informação sobre o Laboratório Vivo para a Descarbonização de Évora poderá ser consultada no Portal da Câmara Municipal de Évora acedendo a: https://www.cm-evora.pt/municipe/projetos-municipais/projetos-estruturantes/evora-laboratorio-vivo-para-a-descarbonizacao-lvpd/ ou em www.evoralab.pt
Brevemente serão efetuadas, em articulação com Associações do setor do comércio e serviços, novas sessões de esclarecimento sobre o LVpDÉ.
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