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Arquivado: CAPICUA | Feira de S. João’ 25 – Entrada Gratuita

Atualizado em 02/07/2025

Capicua nasce no Porto nos anos 80, descobre a cultura Hip Hop nos anos 90 (primeiro pelo Grafitti e depois pela música), passando de mera ouvinte a aprendiz de Rapper nos anos 00. Socióloga de formação, considera-se uma rapper militante e é conhecida pela sua escrita exímia, emotiva e politicamente engajada.
Com uma vasta discografia, conta já com um percurso sólido no panorama da música lusófona: duas mixtapes (Capicua Goes Preemo – 2008 e Capicua Goes West – 2013), quatro álbuns em nome próprio (Capicua – 2012, Sereia Louca – 2014, Madrepérola – 2020 e Um gelado antes do fim do mundo – 2025), um disco de remisturas (Medusa – 2015), um EP ao vivo (Encore – 2021), dois discos-livro para crianças com o projeto Mão Verde (editados em 2016 e 2022, com Pedro Geraldes, Francisca Cortesão e António Serginho), e também um disco colaborativo com Emicida, Rael e Valete (Língua Franca – 2017).
Na última década, tem somado intensos e participados concertos, conquistando um público muito diverso e o reconhecimento da crítica, não apenas no nosso país, mas em algumas incursões internacionais.
Apologista do espírito colaborativo típico da cultura Hip Hop, tem partilhado o palco com vários artistas e trabalhado como letrista para vários intérpretes (Gisela João, Clã, Aline Frazão, Ana Bacalhau, Clã, entre outros). Neste âmbito há que assinalar o disco “Metade-Metade” (2023) de Aldina Duarte que escreveu na íntegra, a curadoria e direção artística de “SG Gigante” – disco de homenagem a Sérgio Godinho (2022) e a aclamadíssima “Que força é essa amiga” (uma versão renovada e no feminino do clássico do seu “mestre”, com quem tem colaborado imensamente).
A formação é também uma das suas áreas de atividade, com oficinas de escrita e composição de canções (com públicos muito diversos), assim como a presença em conferências e o desenvolvimento de projetos sociais e comunitários (como o OUPA, entre 2015 e 2018 a convite da Câmara Municipal do Porto nos bairros sociais da cidade, ou o Recanto a convite da Arte em Rede em 2022 e 2023, com grupos corais de diversas localidades).
Tem também somado várias experiências de escrita para teatro (de dramaturgia a bandas sonoras) e conta já com muitos anos de atividade como cronista, na Revista Visão (2015-2021) e atualmente no Jornal de Notícias. Mais recentemente, integrou a a equipa do programa “Cinco à Quinta” na Antena 1, como radialista.
Capicua é também autora de dois livros, um de crónicas e poemas – “Aquário” (Companhia das Letras, 2022) e “Cor-de-Margarida” (Nuvem de Letras em 2023) para o público infantil.