A 3.ª edição do Sonus Coeli, sob a direção musical dos maestros Pedro Amaral e Gonçalo Lourenço, conduz-nos numa viagem pelas obras-primas de Haydn, interpretadas por um ensemble de jovens talentos da Orquestra Clássica da Universidade de Évora e do Coro Mateus D’Aranda.
Uma iniciativa da Fundação Eugénio de Almeida, em colaboração com a Escola de Artes da Universidade de Évora, que reforça o compromisso com a promoção da cultura e a valorização do património musical.
O programa convida a uma viagem através do tempo com a interpretação de duas obras-primas de Joseph Haydn, a emotiva Sinfonia nº 45, em Fá sustenido menor, “Abschiedssinfonie”, Hob. I:45 e a solene Missa in angustiis, em Ré Menor, “Missa Nelson”, Hob. XXII:11.
Este concerto assinala a colaboração entre a Fundação Eugénio de Almeida e a Escola de Artes da Universidade de Évora, na promoção da excelência artística e no apoio aos jovens talentos da região. Uma celebração da música, da cultura e do património, que promete encantar o público com a interpretação magistral destas obras do compositor austríaco, considerado um dos maiores e mais influentes da história da música ocidental.
Consulte o programa AQUI
Informação importante:
A entrada é livre, sem lugares marcados.
O estacionamento deve ser feito nas imediações do Mosteiro da Cartuxa.
NOTAS BIOGRÁFICAS
Nádia Bento, soprano
Nascida em 2003, natural de Fátima, Nádia Bento iniciou os seus estudos em violino aos 10 anos. Em 2015, ingressou no Conservatório de Música e Artes do Centro, onde começou a estudar canto, tendo concluído o 8°grau em Formação Musical. Em 2024, licenciou-se em Música – Canto Lírico pela Universidade de Évora, com média de 17 valores, sob orientação da professora Liliana Bizineche.
Atualmente, é membro do ensemble vocal Vox Aurea e já participou em diversas masterclasses e workshops com nomes como Jorge Balça, Carla Pais, Paulo Lourenço, Manuel Rebelo, Filipe La Féria, Joaquina Ly e Olga Makarina.
Frequenta, neste momento, o Mestrado em Ensino de Música, na mesma universidade.
Sara Araújo, mezzo-soprano
Natural de Lamego, ingressou em 2019 na JOBRA, no curso de ICT – Variante de Canto na classe de Job Tomé. Em 2021 participou no coro da ópera Così Fan Tutte de W. A. Mozart, no Coliseu Porto Ageas com o maestro C. Costa e encenador A. Durães. No ano de 2022 ingressou na Universidade de Évora na Licenciatura em Música – Ramo Interpretação – Canto Lírico, na classe de Liliana Bizineche. Em 2023 representou a UÉvora no LAB. Ópera 1 – Millennium Festival ao Largo. Enquanto aluna desta instituição, apresentou-se em 2024 na qualidade de solista na obra Vesperae Solennes de Confessore, K. 339 de W. A. Mozart.
André Carmo, tenor
Iniciou os estudos no mundo da música em 2014, como fagotista no Conservatório de Cascais na classe de Tiago Paraíso, onde concluiu o 8.º Grau, e na Banda Filarmónica de Talaíde, dirigida pelo maestro e clarinetista Paulo Guia. Fez também parte da banda Filarmónica da Amadora, dirigida pelo maestro e clarinetista Hélder Gonçalves. Em Junho de 2022, junto do maestro Rui Teixeira e colegas, criaram o Coro Comtradição, hoje já uma associação. Através deste coro, foi-lhe possível trabalhar com diversos artistas, como Rúben Saints, Jean Aroutiounian, Mário Ribeiro, Ebrahim Mohammadi, Árpad Toth e Joana Nascimento. Decidiu iniciar os estudos no canto recentemente, entrando na Universidade de Évora em 2024, na classe de Liliana Bizineche, estreando-se como um dos solistas do presente repertório. Faz também parte do Ensemble Vox Aurea. Um ensemble criado em 2024 que já respondeu a pedidos de organizações, como da Universidade de Évora, Fundação Inatel, Convento do Espinheiro e Tokyo Opera Association.
José Bonifácio, barítono
Nascido a 24 de maio de 1995 em Torres Novas, é um artista multifacetado dentro das artes. Apresenta conhecimentos no teatro, desenho, design e música, nesta última José decidiu especializar-se a um nível superior concluindo a Licenciatura em Música na variante de Canto lírico pela Universidade de Évora. Desde jovem revelou talento musical, começando a estudar aos 6 anos e completando o preparatório de piano aos 10. Após uma interrupção de seis anos concluiu o ensino secundário em Artes Visuais, explorando outras dimensões artísticas.
Em 2018 retomou os estudos em música completando o 6º grau de acordeão e canto. Transferiu-se para a Academia de Música e Dança do Fundão, onde aprimorou sua técnica vocal como barítono. José tem participado em diversas masterclasses e também tem colaborado com diversos coros.
No Ano de 2024 estreou-se como solista na ópera “O Príncipezinho” de Rachel Portman. Além da música, é vice-presidente da Histérico – Associação de Artes envolvendo-se em projetos artísticos e intercâmbios juvenis Erasmus+. Atualmente encontra-se no segundo ano de Mestrado em Ensino de Música e está a estagiar no Conservatório Regional de Évora.
Gonçalo Lourenço, maestro do coro
Bacharel em Composição pela Escola Superior de Música de Lisboa; Licenciado em Psicologia, pela Universidade Lusófona; Licenciado em Direção Coral pela Escola Superior de Música de Lisboa; Mestre em Direção Coral pelo College Conservatory of Music, em Cincinnatti e Doutorado, em Direção Coral na Universidade de Indiana. Foi Professor de Coro na ESART, onde trabalhou com o Coro Geral da ESART e com o Coro Autêntico. É Professor de Coro na Universidade de Évora onde trabalha com o Coro Mateus D’Aranda. Fundador do Coro de Câmara Cetóbriga e do Ensemble Vocal Polaris.
Pedro Amaral, maestro
Pedro Amaral (Lisboa, 1972) iniciou os seus estudos com Fernando Lopes-Graça, em 1986. Graduou-se na Escola Superior de Música de Lisboa (1994) e no Conservatório de Paris (CNSM), onde obteve o Primeiro Prémio em Composição por unanimidade do júri (1998). Estudou direção de orquestra com Emilio Pomàrico e com Peter Eötvös, de quem foi assistente. Prosseguiu estudos universitários na École des Hautes Études en Sciences Sociales, obtendo um Mestrado em Musicologia Contemporânea (1998) e um Doutoramento (2003) com uma tese sobre Momente, de K. Stockhausen. Trabalhou no IRCAM, em Paris, como compositeur en recherche. Em 2006 gravou o seu primeiro disco monográfico, com a London Sinfonietta, sob a sua direção. As suas óperas O Sonho e Beaumarchais foram estreadas em Londres (2010) e Lisboa (Teatro Nacional Dona Maria II, 2017), respetivamente. Foi compositor residente na Herrenhaus Edenkoben (Alemanha, 2001), na Villa Medici (antigo Prix de Rome, 2004/05) e no Palácio Lenzi (Florença, 2006). Professor da Universidade de Évora desde 2007, é membro da Academia de Belas Artes desde 2017. Desempenhou as funções de Maestro Titular da Orquestra do Conservatório Nacional (2007/08), do Sond’Arte Electric Ensemble (2007/10) e da Orquestra Metropolitana de Lisboa, funções que acumulou com as de Diretor Artístico (2013/20).
Coro Mateus d’Aranda
O Coro Mateus d’Aranda, fundado em 2006 enquanto Coro do Departamento de Música da Universidade de Évora, integra estudantes de licenciatura em música de todos os ramos, oferecendo-lhes uma experiência coral diversificada, passando quer por obras corais-sinfónicas de referência, como por música a cappella ou com acompanhamento instrumental, da renascença aos nossos dias, e ainda por arranjos de standards de jazz, gospel e música tradicional de todo o mundo. Foi sucessivamente dirigido pelos maestros Christopher Bochmann (2006/2010), Yan Mikirtumov (2010/2020) e Gonçalo Gouveia (2020/2023) estando desde setembro de 2023 a sua direção a cargo de Gonçalo Lourenço.
Orquestra Clássica da Universidade de Évora
Fundada em 1988 por iniciativa do Prof. Max Rabinovitsj, no quadro da expansão e desenvolvimento da Licenciatura em Música, a Orquestra Clássica da Universidade de Évora constitui, simultaneamente, um instrumento pedagógico e um projeto artístico. Na época da sua formação, era a única orquestra universitária em Portugal e manteve uma atividade regular, atuando na região do Alentejo e, esporadicamente, no estrangeiro, destacando-se a sua apresentação no festival de Enghien-les-Bains, em França. Após um breve período de inatividade, regressa aos palcos com o concerto de inauguração do Pólo de Alter-do-Chão da Universidade de Évora, em fevereiro de 2001, sob a direção de Christopher Bochmann, que viria a tornar-se maestro titular de 2006 a 2015. A partir de 2020, o maestro Pedro Amaral assume a liderança da Orquestra Clássica da Universidade de Évora, instituindo uma nova dinâmica que se traduz em quatro projetos anuais, integrando coro e solistas, vocais e instrumentais, mobilizando professores e alunos para um propósito artístico comum.
Entrada livre
Mais informações: Sonus Coeli
Organização: Fundação Eugénio de Almeida
Parceiros: Escola de Artes da Universidade de Évora
Direção Musical: Maestro Pedro Amaral, Maestro Gonçalo Lourenço
266 748 300 | patrimonio.cultural@fea.pt
Sem classificação etária | Evento gratuito