Projeto É COMO É conseguiu esbater preconceitos entre os mais novos

Uma visível diminuição do preconceito entre as crianças, em relação àqueles que são diferentes deles fisicamente, foi um dos resultados do trabalho realizado em 8 escolas de Évora que participaram no Projeto É COMO É, o qual visou capacitar os mais novos para as diferenças através das artes.

O balanço do projeto foi muito positivo, de acordo com os dados apresentados na sessão de encerramento do Projeto, do qual a Câmara Municipal de Évora é parceira, que decorreu no dia 9 de janeiro, no Salão Nobre dos Paços do Concelho. O evento contou com a participação de professores/coordenadores do projeto e dos parceiros.

Recorde-se que este projeto foi apresentado às escolas participantes em outubro de 2021, na Ludoteca de Évora, pelas promotoras Sofia Duarte e Rita Guerreiro (Academia dos Produtores Culturais) e pela representante do projeto em Évora – Inês Alves (Associação Nacional de Displasias Ósseas).

O É COMO É teve a duração de 20 meses com alunos entre os 7 e 8 anos, nos concelhos de Évora, de Funchal e de Câmara de Lobos. Refira-se que a sua candidatura foi apresentada ao Programa Cidadãos Ativos, gerido pela Fundação Calouste Gulbenkian e Fundação Bissaya Barreto e foi uma das vencedoras no eixo dedicado a apoiar e defender os direitos humanos. Este é promovido pela Academia de Produtores Culturais em parceria com a ANDO Portugal – Associação Nacional de Displasias Ósseas (doenças ósseas raras), com sede em Évora e da ACSS Raquel Lombardi – Organização para a Inclusão e Igualdade, com sede no Funchal (Madeira), como se pode constatar na página digital do projeto em  www.e-como-e.pt

Em Évora, este trabalho contou também a colaboração da Câmara Municipal e da Universidade de Évora, tendo esta última feito a avaliação externa. Os resultados foram divulgados durante a sessão de encerramento do projeto, cujos envolvidos esperam que este possa um dia voltar novamente a Évora.