Município de Évora revê Plano de Urbanização e apela à participação de todos
Atualizado em 24/05/2022O Município de Évora iniciou a revisão do Plano de Urbanização (PUE) da cidade através da realização, ontem, da 1ª Sessão Plenária, que teve lugar num lotado Salão Nobre dos Paços do Concelho.
Perante quase sete dezenas de pessoas, o Presidente da Câmara Municipal de Évora, Carlos Pinto de Sá, fez a apresentação do plano e expôs as suas expectativas, apelando à participação de todos para a “construção de um Plano de Urbanização de compromisso”.
“Évora precisa de estar novamente na linha da frente do planeamento urbanístico”, disse Carlos Pinto de Sá para mais à frente frisar que “temos de voltar a liderar nesta área”, antes de passar a palavra a Jorge Carvalho, reconhecido urbanista e antigo Diretor do “Departamento de Administração Urbanística”, do município de Évora.
O responsável pela coordenação da equipa, composta por elementos da autarquia e da Universidade, que irá proceder à revisão do PUE explicou a importância do Plano de Urbanização para a cidade e para o município e deu a conhecer o programa já estabelecido para a Cidade no Plano Diretor Municipal.
Por seu turno, José Carlos Mota, do Laboratório de Planeamento e Politicas Públicas, da Universidade de Aveiro, apresentou a Metodologia da participação cidadã estruturada, e de crianças e jovens.
Neste âmbito, irá ter lugar no Salão Nobre dos Paços do Concelho no próximo dia 6 de junho, pelas 21h00, a 1ª Sessão Presencial. Pretende-se que o Processo Participativo seja intenso, conceptual e pedagógico. Nestes fóruns, os eborenses são convidados a partilhar memórias das comunidades e lugares, identificar oportunidades e problemas do seu território, e apurar propostas para a sua resolução. Neste processo, dar voz às crianças e jovens – cidadãos não só do futuro mas também do presente – é fundamental, pelo que serão desafiadas as comunidades escolar e universitária a participar neste processo.
Também os atores especializados – técnicos municipais, agentes institucionais e privados executantes – serão convidados a dar o seu contributo. No final do processo, os cidadãos serão convidados a propor ações experimentais onde, em iniciativas de baixo custo e rápida concretização poderão experimentar algumas das propostas apuradas no decurso das sessões, num momento de celebração do trabalho participativo e do seu contributo para a melhoria do futuro da cidade de todos.