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Arquivado: CICLO DE CINEMA – Canibal Tapes /\ SHE

Atualizado em 19/02/2025

Canibal Tapes – Nos subterrâneos da cultura ocidental onde medos e tabus habitam, a antropofagia ocupa um lugar especial, entre dominação selvagem e devoração revolucionária, entre exotismo e consumismo, entre segredo e ostensão. Dominado pela visão eurocêntrica, o canibal é sempre um outro transgressor a quem se impõe a ordem pela força da Lei. Mesmo assim, o canibalismo foi muitas vezes tratado ao serviço do cómico e da sátira, como acontece na «Proposta Modesta» de Jonathan Swift (1729), ou de forma muito evidente no cinema. É o caso dos cinco fimes deste ciclo, pautados pelo excesso grotesco e caricatural das suas personagens, pelo humor denso e corrosivo das suas narrativas e pelo riso libertário e político que lhes dá resolução. Ficam, pois, convidados para partilhar cada um dos banquetes destas Canibal Tapes.

 

14 de janeiro
Manoel de Oliveira, Os canibais (1988)
Manoel de Oliveira e “Os canibais”, um musical extravagante (música de João Paes), com todo o humor negro da narrativa frenética de Álvaro do Carvalhal.

 

21 de janeiro
Anders Thomas Jensen, Carne fresca, procura-se (2003)
Próxima incursão canibal, esta magnífica comédia negra… venham daí!

 

4 de fevereiro
Bruno Dumont, Ma Loute (2015)

 

11 de fevereiro
TIm Burton, Sweeney Todd (2007)

 

18 de fevereiro
Caro e Jeunet, Delicatessen (1991)