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Archived: o que vejo não é o que ouço – ensaio sobre a distorção

Updated on 06/10/2025

juliana maar
26 a 27 de setembro de 2025 (exposição pop-up na Pó de Vir a Ser)
Pó de Vir a Ser, Évora

Inauguração
26 de setembro às 17h30

Não pode mostrar-se o que não pode ser visto, mas a verdade não é bem essa. Aquilo que não pode ser visto pode ainda assim ser sugerido e, nessa sugestão, ser visto com uma espécie particular de clareza. É este o caso do som e da sua ausência. – Rodrigo Magalhães


Este projeto explora a forma, e como, a condição auditiva afeta a perceção e interação com a realidade. Parte da experiência autobiográfica da artista juliana maar que perdeu gradualmente parte da sua capacidade auditiva e tem explorado a fotografia enquanto meio privilegiado de expressão autobiográfica. Nesta proposta, em conjugação com a dimensão da espacialização sonora, resultante da colaboração com o artista Rodrigo Pedreira, procura desencadear uma reflexão sobre a experiência humana audiológica, contemplando a distorção textual de recursos linguísticos e de elementos contextuais do quotidiano da artista. Experimenta possibilidades imagéticas da fotografia, com base em autorretratos e a linguagem não verbal da composição sonora que recorre a field recordings baseadas no quotidiano da artista. Cada imagem serve de ponte entre a distorção e o silêncio.


juliana maar é uma artista visual portuguesa que desenvolve trabalho maioritariamente em fotografia de autorretrato e fotografia documental. estas são as formas que encontra para trabalhar a interação entre a sua narrativa pessoal e o mundo exterior. residente na serra do Açor há 9 anos, integra o seu contexto de interioridade na prática artística. atualmente, estudante de ciências sociais, cruza a prática artística com trabalho académico, explorando temas como a autoetnografia, neoruralidade, dinâmicas sociais e culturais comunitárias. enquanto membro do coletivo Barda fez parte das exposição “Membrana” e “EX-ISTO”; e orientou a oficina de auto-retrato “Busca pela identidade”. entre outras, participou nas exposições “EmotionsPhotographiques”, In)(between Gallery, Paris e Filhos do Neiva – Encontros Fotográficos das Neves.

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Com o apoio de:

GEOLOGIA DA ATENÇÃO é o programa bienal da Pó de Vir a Ser. A Pó de Vir a Ser é uma estrutura financiada pela República Portuguesa – Cultura, Juventude e Desporto / Direcção-Geral das Artes e Município de Évora. Integra a RPAC – Rede Portuguesa de Arte Contemporânea.
Telefone: 962 553 965
E-mail: geral@podeviraser.pt
Site: http://www.podeviraser.pt
Redes Sociais: @po.de.vir.a.ser
Classificação etária: +16
Preço: Entrada Livre
Organização: Juliana Maar e Rodrigo Pedreira
Apoio: Fundação Calouste Gulbenkian