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Arquivado: FRÁGUA DE AMOR, de Gil Vicente A ESCOLA DA NOITE / O BANDO DE SURUNYO

Atualizado em 02/12/2024

Em Tordesilhas assina-se um contrato de casamento entre D. João III e D. Catarina, irmã do poderosíssimo Carlos V, de Espanha. Para comemorar a união, é encomendado teatro a Gil Vicente. Apresenta em Évora a “Tragicomédia da Frágua de Amor”, festa sobre amor e mudança. Peregrinos e romeiros ouvem falar da fama dos reis e de como o amor os juntou. Cupido fugira da mãe Vénus para ajudar D. João III a conquistar o castelo maravilhoso, metáfora de Catarina. Vénus, deusa da música, com lágrimas transformadas em canções, procura o filho. Este inventou uma forja especial (a tal frágua) que prepara Portugal para um novo tempo. É uma máquina movida com a música dos planetas e dos gozos de amor, que transforma quem quiser em algo melhor. Refundir a portuguesa gente, diz-se. Vários se apresentam para a refundição: escravos negros, parvos, pagens, frades. Até a justiça quer ser reformada na frágua. Gil Vicente, pelo teatro, mostra como a justiça tem de ser reformada “para o resto não se perder”. Em 1524, talvez tenha entrado Gil Vicente e um grupo experimentado de companheiros.

Telefone: +351 266 703 112

Email: geral@cendrev.com

Site: http://www.cendrev.com

Redes Sociais: https://www.facebook.com/cendrev.teatro | https://www.instagram.com/cendrev.teatro/

Classificação etária: M/14

Organização: CENDREV / RTCP

Apoio: Câmara Municipal de Évora

Parceiros: Diário do Sul, Telefonia do Alentejo, Diana Fm